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Rinite

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É definida como a inflamação da mucosa nasal, caracterizada por um ou mais sintomas: obstrução nasal (nariz tampado), rinorréia (coriza), espirros, prurido nasal (coceira no nariz), vermelhidão e prurido ocular. Esses sintomas podem ser persistentes (crônicos) ou melhorar após tratamento ou espontaneamente e retornarem após um tempo.

A rinite alérgica pode ser considerada a doença de maior prevalência entre as doenças respiratórias crônicas, em crianças até 7 anos esses sintomas estão presentes em até 14% , aumentando muito a medida que a pessoa fica mais velha, podendo chegar a quase 30% entre adolescentes. Na idade adulta, a rinite parece ter uma incidência de 21%.

A rinite muitas vezes não é considerada doença por ser tão frequente, e na maioria das vezes acaba sendo negligenciada e não tratada corretamente, o que causa prejuízo para a qualidade de vida do paciente, além de ser um grande fator de descompensação da asma brônquica.

O diagnóstico da rinite é basicamente clínico, por meio do exame físico e história apresentada pelo paciente. Em alguns casos de duração mais longa ou associação com outras doenças pode ser necessário realizar outros exames complementares para avaliar o grau de alergia do paciente (teste cutâneo de sensibilidade, dosagem sérica de IgE) e a anatomia da via aérea superior (nasofibroscopia).

O tratamento é dividido em duas partes: medidas gerais e medidas farmacológicas. Nas medidas gerais o paciente é orientado a manter o ambiente limpo, sem mofo, além da redução de agentes nocivos inalantes (poeiras, fumaça de cigarro, poluição). Nas medidas farmacológicas podem ser associados anti-alérgicos orais e corticoides nasais, ambos funcionam para melhora dos sintomas além de desinflamar a mucosa nasal, promovendo remissão ou controle da doença.


Referencias:

1) III Consenso brasileiro sobre rinites. 2012. BJORL. www.bjorl.org.br

2) Rinite alérgica: aspectos epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos. JBP 2008. 34;4.

3) Programa de controle de asma e rinite alérgica na Bahia – ProAR. 2004. Revista baiana de saúde publica.